Numa altura em que pensamos muito melhor cada investimento - hello, aumento do custo de vida e inflação! -, depois de uma caminhada longa em tempos de pandemia que nos havia feito abrandar e ressignificar algumas rotinas e prioridades, a moda não poderia deixar de acompanhar essa mudança: esta estação, tudo é mais simples, sem esforço, wearable (menos formal), num aproveitamento do que já existe, quase como a dar continuidade a uma identidade já desenhada: a nossa, refletida no nosso guarda-roupa. A moda convida-nos a investir melhor e a não desperdiçar, adaptando e renovando, o que já temos. Não poderia ser mais eficaz, assim estejamos disponíveis a aprender como 🙂

Partindo do pressuposto que é a diversidade que nos distingue mas também nos unifica e que não existem fórmulas mágicas aplicáveis a todas (quais as peças must-have da estação? e que peças devem integrar um armário cápsula?, são algumas das vossas perguntas que... feitas assim, não têm resposta).

Com a popularização das redes sociais, o conceito de branding pessoal e a necessidade de tratar / valorizar / melhorar / direcionar a nossa imagem ganhou novas dimensões. E passou a ocupar um lugar importante (talvez mais importante do que um mero CV) nas nossas vidas.

Estão a ver aqueles primeiros dias no ginásio? E os primeiros treinos depois de uma ausência prolongada? 🙂 É mais ou menos o mesmo com o guarda-roupa. Leva tempo e disciplina.

Mesmo quando não falamos, a verdade é que emitimos uma mensagem. É mais ou menos como quando escolhemos o silêncio para resposta, a mensagem está lá! Na moda, não é diferente. A nossa imagem - e não necessariamente apenas as roupas - chega primeiro; apresenta-nos sem sequer termos dito um "olá".